segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
na ataraxia dos meus braços estáticos adormece o amor. o meu corpo pendente para o lado oposto do coração respira um movimento, balanço atrás de balanço, por entre o rosnar de um ou outro gesto, porque os gestos são como as florestas dos trópicos, húmidos ou secos, dependentes da estação. e, no niilismo do meu coração, ajeitam-se corpos nús de sombras, faces sem perfil, até que se reencontrem as noções. no tempo/espaço dos teus silêncios ainda cabe alguma inflação e depois, no fim de tudo, ainda há um lugar vago, um sítio onde perfurar a solidão, espancar memórias. talvez hoje seja apenas um dia mau ou talvez seja o fim do mundo.
3 comentários:
escreves forte
gosto
*
Dia mau o o fim do Mundo, pressupõe um dia seguinte melhor ou de renascer.
Belo.
concordo com a susana a.
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