quarta-feira, 9 de abril de 2008
Caí de mim
Rejuvenesci as memórias soltas pelo acaso nos tons monótonos da pele, envolvi os meus gestos em sorrisos desfeitos pela voz do eco, que firme e segura brada aos sete ventos as verdades ruivas de tudo. Sacudi as estrelas que te cobriam os olhos para que te fosse possível assistir à cadência das sombras que se espreguiçam no meu colo.
Sair!
Carrego os sonhos às costas,
parto o norte e o sul em dois quero que fiques com metade,
não te tiro rumos!
Carrego os sonhos às costas,
parto o norte e o sul em dois quero que fiques com metade,
não te tiro rumos!
Se deres conta de mim e saires de nós o mundo ficará do avesso.
Solto os braços do abraço antecipado,
dedilho as loucuras nos cabelos entrançados.
Respiro a dor!
Falo-te de amor!
Venço o sufoco antecipado pelos instantes demorados num cansaço farto.
O sonho desfeito é pior que a alma partida, as mãos são os seus gritos, os pés são as suas lágrimas e antes que se finde a esperança ainda a ilusão cruza a minha noite como uma estrela cadente. Se fosses Primavera eu era Inverno mas como sou Outono tu és Verão.
dedilho as loucuras nos cabelos entrançados.
Respiro a dor!
Falo-te de amor!
Venço o sufoco antecipado pelos instantes demorados num cansaço farto.
O sonho desfeito é pior que a alma partida, as mãos são os seus gritos, os pés são as suas lágrimas e antes que se finde a esperança ainda a ilusão cruza a minha noite como uma estrela cadente. Se fosses Primavera eu era Inverno mas como sou Outono tu és Verão.
Inventei-te nas minhas unhas pintadas,
teci-te mil e um caminhos
tu não foste por aí e aqui ficaste agarrado ao meu nada.
teci-te mil e um caminhos
tu não foste por aí e aqui ficaste agarrado ao meu nada.
Apontei o dedo ao amor por não saber lidar com a desilusão.
Caí de mim para morrer em ti. Ser defunta dos teus passos premeditados pelo destino que desconheces. Ser enterrada com os teus pesadelos no caixão dos teus segredos.
Caí de mim para morrer em ti. Ser defunta dos teus passos premeditados pelo destino que desconheces. Ser enterrada com os teus pesadelos no caixão dos teus segredos.
Loucura sã!
5 comentários:
Olá Margarete;
Não fazes ideia de como me soube bem o teu sorriso!
Se calhar noutra altura era-me indiferente, hoje não.
O teu post... Sabes, não sei o que dizer. Lamento mas não me quero tornar repetitivo, não quero estar sempre a dizer que escreves com alma, que as palavras te saem de uma forma tão profunda que se assemelham a um vulcão em erupção, que ler-te me provoca uma "Loucura sã!"
Um beijo muito especial.
a diferença é demasiado importante num amor...é, para mim, a maior loucura [sã] possível...:)
kiss
é smp um prazer ler-te
Olá, desde o ultimo abraço!
Recebi-o e senti-o.
A maior prova de carinho e amizade é na minha opinião um abraço.
Sabes o que significa para mim um abraço? -O retorno ao colo uterino das nossas mães, onde o sentimento de protecção é um abraço eterno!
Já agora, retribuo o abraço acompanhado com os desejos de sonhos cor de rosa (ou talvez a preto e branco) :)
Que importa a sanidade? Visto-me de loucura para respirar as cores da felicidade, para atingir os píncaros do amor.Só conheço este caminho. Queres que to mostre?
Beijo
Se houver alguém que me consiga dizer onde se encontra a fronteira entre a loucura e a sanidade eu agradeço!?
Pensei adornar o teu Sol com as pétalas do teu sorriso, mas desisti, porque as tuas palavras disparam raios de Dia e sorriem doce melancolia!!!
Beijinhos...
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