quinta-feira, 15 de maio de 2008

Nas estradas do teu corpo

nos bolsos das minhas calças escondi os meus sonhos, os bolsos estavam rotos e os sonhos foram caindo, quando por fim reparei que os bolsos estavam pesados levei as mãos aos bolsos e notei que já lá não estava a leveza dos meus sonhos. parei de caminhar e sentei-me no teu lábio inferior, chorei e recuei para procurar os meus sonhos nas curvas do corpo. fiquei-me no teu umbigo a chafurdar as minhas lágrimas, pestanejei na tua barriga e deixei-te rir de cócoras. quando encontrei os meus sonhos na palma dos teus pés dei conta que eles são as pegadas que deixas no meu caminho. demorei-me.

sigo-te devagarinho para poder escutar todas as histórias que os poros do teu corpo contam aos meus, os poemas que escreves com as pontas dos teus dedos na minha pele, os silêncios que entregas em beijos ou esperas que a tua língua faz à minha.

por: mar


4 comentários:

Anonymous Anónimo escreveu...

DIVINAL

Eu votava como o melhor texto teu que alguma vez li =*

15 de maio de 2008 às 15:19 
Anonymous Anónimo escreveu...

Que mais posso dizer?
Divinal.
Beijos.

15 de maio de 2008 às 17:30 
Blogger Pedra Filosofal escreveu...

um texto diferente do habitual, mas com a qualidade a que nos habituas. É sempre com prazer redobrado que aqui venho, sabes?

15 de maio de 2008 às 20:57 
Blogger Carlos escreveu...

Olá,

gostei bastante.
quanta sensualidade....esses sim são os poemas da «loucura» da entrega ,nas entranhas do ser.....

Permite que te beije, por este momento de arte...

16 de maio de 2008 às 02:46 

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