quinta-feira, 1 de maio de 2008
Tranquei o tempo na cave
Nunca me digas que é tarde,
nunca me digas que é cego,
para nós é sempre o tempo certo.
Esperei com as mãos presas nos bolsos um aceno,
na boca o prelúdio dos dias que não se sentem.
Encontrei as sílabas que me faltavam até descobrir palavras que julgava não existirem,
como o AMOR.
na boca o prelúdio dos dias que não se sentem.
Encontrei as sílabas que me faltavam até descobrir palavras que julgava não existirem,
como o AMOR.
Com a vontade de te ter perto a movimentar-se no meu peito, acendi a luz do quarto, peguei no relógio e corri escada abaixo. Tranquei o tempo na cave! Não quero contar os segundos até ver-te, não quero contar os minutos até tocar-te, não quero contar as horas até sentir-te. Quero viver apenas, viver como quem sabe esperar, uma mestria que nunca tive.
Encontrei-te, trazias nas mãos as chaves da cave, perguntei-te o que ias fazer com elas mas quando reparei já as enterravas no jardim junto com todos os problemas que no passado o tempo te tinha oferecido, como quem oferece um sorriso a quem está triste.
Não sei quanto tempo tenho,
não sei quanta vida ainda me resta,
sei apenas que quero estar do teu lado,
sempre!
Encontrei-te, trazias nas mãos as chaves da cave, perguntei-te o que ias fazer com elas mas quando reparei já as enterravas no jardim junto com todos os problemas que no passado o tempo te tinha oferecido, como quem oferece um sorriso a quem está triste.
Não sei quanto tempo tenho,
não sei quanta vida ainda me resta,
sei apenas que quero estar do teu lado,
sempre!
Escrevi-te com os ponteiros do relógio acelerados demais,
senti-me morta, sem tempo para te escrever,
sem tempo para viver,
sem tempo para ser feliz!
Anunciei ao meu nome que nunca mais iria precisar de tempo,
dediquei-me a descobrir um modo de o não ter.
senti-me morta, sem tempo para te escrever,
sem tempo para viver,
sem tempo para ser feliz!
Anunciei ao meu nome que nunca mais iria precisar de tempo,
dediquei-me a descobrir um modo de o não ter.
Tranquei o tempo na cave!
Aprendi o AMOR com a medida certa, descobri o AMOR com a tua chegada, vivi o AMOR com a tua estada, agora não sei ser senão AMOR por ti!
1 comentários:
O tempo e o amor são antagónicos.
O teu texto é uma ode ao amor e ainda bem que assim é, porque o amor é a cores.
Um abraço.
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