sexta-feira, 23 de maio de 2008
um desespero que se esconde entre os dedos
Posso fechar-me em segredo,
não é por medo, é amor.
Não me roubem mais palavras,
mesmo as achatadas na garganta
são silenciadas em teu louvor.
Posso não te dizer,
um olhar não vale tanto?
Peço-te que me deixes só sofrer e escrever,
refugiada neste triste manto.
Lágrimas que por mim caem no teu peito ecoam,
sentes os vendaváis? Ouves os meus ais?
Os sentimentos estão na proa.
Sinto-me curvada pela cruz pesada,
sinto-me alma penada.
Escuta. Dói mas passa.
O que não nos mata torna-nos mais fortes,
se morrer é porque sou fraca.
5 comentários:
Hum...
Muito bom!
Para ti*)
Escrevi algo com sentido semelhante no meu post mais recente. Também acho que o que não nos mata, nos fortalece!!! Com certeza!
Já te adicionei lá na minha Rosa!
Beijos doces cristalizados, e um ótimo fim de semana, Margie!!! ;o)
....é verdade um olhar vale muitooooooooooooo....nem sempre as palavras dizem aquilo que sentimos...como te entendo.
beijoca
a palavra tem a sua limitação...a leitura da palavra tem várias condicionantes...nem sempre quem a lê alcança o que quem a esceveu sentiu...o olhar..esse´não mente...um olhar triste ou coontente É.
mas tu, minha cara, transmites mt bem o q sentes pelas palavras...chama-lhe dom...:)
kiss***
ainda não somos seres suficientemente poderosos para fazermos pontes de sentimentos... para já a linguagem serve apenas de quadro... há um "observar", mas nunca um "entender" verdadeiro.
gostei :)
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