sábado, 12 de julho de 2008
era uma vez um poema pequenino*
era uma vez um poema pequenino, que por ser pequenino cabia na palma da mão de uma criança igualmente pequenina, os poemas grandes e pomposos gozavam com ele por ser assim tão pequenino e ele, triste, nunca se mostrou a ninguém.
vivia então, o poema pequenino, na palma da mão de uma criança igualmente pequenina que cresceu, hoje a criança pequenina é uma mulher-menina crescida, no entanto o poema pequenino continuou pequenino e escondido na palma da mão da agora mulher-menina crescida.
os dias passaram e os poemas grandes e pomposos continuavam a gozar com o poema pequenino, descobriram que ele vivia na palma da mão da mulher-menina crescida e vieram, vieram em forma de grossos livros de poesia grande.
o poema pequenino com medo saltou para os lábios da mulher-menina crescida e um dia, numa noite estrelada perdida no julho de 2008 caiu da boca da mulher-menina crescida e todos ficaram a conhecer aquele que é e será sempre o mais bonito poema de todos os tempos:
"eu amo-te luís"
* dedicado ao meu luís.
4 comentários:
Que lindo! Diga para o teu poema pequenininho que ele vale mais do que muitos poemas de variados tamanhos que nada dizem: esse diz tudo. E que bom é vc poder dedicar a alguém, chamando-o de meu. Muitas felicidades, e muitos outros poemas pequenininhos pra vcs dois, a cada dia, a cada minuto!!!
Beijinhos doces cristalizados!!! :o*
não há pequenez nas tuas palavras, meu amor.
és-me tudo.*
olá margarete.
li este no luso e fiquei encantado.
força aí menina-mulher.
bjs.
os mais pequeninos são os mais bonitos. vão ao essencial sem rodeios..!
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