quarta-feira, 13 de agosto de 2008
casa aberta
e é nas noites do teu nome que chamo pelos meus dias, fujo nas consoantes e soletro as vogais como quem corre com os braços. antecipo o outono em agosto e chove-me nos olhos e no chão do quarto na casa. a casa muda por um telhado pintado de vidro, o soalho tosco, roto como um tecido velho, gasto. a casa aberta em nomes com consoantes e vogais que dançam numa língua farta, farta de dicionários, farta de uma boca que é um mundo de sonhos mal empregados.
e é nas noites do teu nome que chamo pelos meus dias, manhãs e tardes inteiras.
choro.
3 comentários:
Não sei o que escrever... teu texto está lindo,como alias já é habito. Sinto uma mistura de sentimentos...
Beijinho
é lindo o texto...como todos os outros:)
beijos****
tu escreves...que lindo...
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