sexta-feira, 29 de agosto de 2008

doei-te o meu coração

fico
sempre fico sem saber para onde ir, tenho meia dúzia de palavras enlatadas na garganta, o mesmo número de silêncios presos nas palmas das mãos e cá dentro, batendo-me no peito um vento. no meu discernimento ainda não encontrei uma loucura tão sã. 
fico
ainda que me pareça estúpido fazê-lo, continuo a amar-te e ter-te perto pode não gastar-me as pegadas mas arranha-me o caminho, anoitece nos meus gestos, é inverno nos meus pés e antes que a terra dê uma volta sobre si mesma tenho de partir. 
fico
apesar de saber que nada me prende aqui, estou certa de que o teu corpo agradecrá o calor do meu mesmo que não o sinta, os teus sinais vitais não existem e eu, que no meu passado te doei o coração, morro contigo.

por: mar


2 comentários:

Blogger Menina Lua escreveu...

com as tuas palavras sempre-amor,
levo o teu cantinho comigo *

30 de agosto de 2008 às 04:13 
Anonymous Anónimo escreveu...

Encantado com tua sensibilidade e desenvoltura da alma... Meus sinceros parabéns!
Quem sabe não recebo uma visitinha básica em minha "SUBLIME ALMA e no "RECANTO DO COLIBRI". Desejos de Paz Profunda!

30 de agosto de 2008 às 09:58 

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