segunda-feira, 25 de agosto de 2008
o beijo
o paladar do teu beijo reserva-nos o direito de permanecer calados num selar de lábios, enviados em correio azul. é tarde nas tuas mãos e entre o teu dedo indicador e o polegar põe-se o sol. e lentamente a noite entre os poros da tua pele branca cai, devagar cai em forma de estrelas cadentes que se prendem nos teus braços e é noite já, e faz-se tarde e ainda assim amanhece o nosso amor em gestos.
há o brilho de duas lágrimas a servir um orvalho fino, em gotas pequenas e um ping ping a cair-te na pele, devagar. finalmente manhã e o sol a evadir-se em raios no claro dos teus cabelos, é dia aqui e assim de repente se transforma o resto da minha vida inteira.
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