quinta-feira, 4 de setembro de 2008

meu querido setembro

espera. fica só mais um pouco, dá-me o abraço enquanto o tempo é morto na vontade de o fazer, era isto que te queria ter dito mas não disse e ainda assim vale tanto como a minha intenção. voltei-me para o sítio onde os sentimentos são pedaços de um peito de frango assado num prato sem par. a mesa ainda segura alguns gestos, pedaços de lembranças que hoje ferem como se fossem úlceras no estômago. gostava que não fosse tarde para pedir um abraço, ao corpo embalsamado a apodrecer no sótão da sociedade. gostava. e contar os dias no calendário é esperar que se repita o mesmo setembro. espera. fica só mais um pouco, dá-me o abraço enquanto o tempo é morto na vontade de o fazer.

por: mar


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