sábado, 31 de janeiro de 2009
gostava de prometer-te que serás feliz, dar-te um abraço, apertar-te a alma entre as mãos, escoar-lhe todas as lágrimas. gostava. mas para isso é preciso segurar a ampulheta ao nível do coração, o tempo é um espaço perdido entre o que foi e o que será. por agora creio que posso promoter-te um dia, um banco, um jardim qualquer pintado por estações desocupadas como a minha solidão. posso prometer-te uma tentativa, um encontrão à tristeza, quem sabe te possa mostrar quanta saudade me pesa sempre que te sei de longe. por isso, parece-me justo enterrar-te ao sol, este sol frio de janeiro, já quase fevereiro no calendário do amor. parece-me tarde para desculpas ou promessas, é certamente tarde para correr ao teu encontro e entregar-te o meu corpo vagamente coberto de ti.
2 comentários:
Que bonito.... :)
Pois é...
Esse jardim há-de vir, beira-mar. *
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