domingo, 8 de fevereiro de 2009
moras no rés do chão de um prédio coberto de teias de aranha, ao fundo da rua, no virar da esquina à esquerda, por detrás das lágrimas, onde o sol bate mais brando de manhã, nos subúrbios de um qualquer coração. andas sempre em viagem, de lá para cá, dali para aqui, até perderes as mãos nos acenos e a boca na palavra, a súbtil palavra, dita à tangente dos lábios amargos: adeus. e todos te conhecem a solidão, desesperada entre a ladainha das palavras pesadas, caídas no fundo do teu coração. o resto são versos de um poema sem rimas, com a desilusão a comer as sílabas e as frases torcidas em saliva incauta. porque longas são as estradas para os subúrbios.
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