segunda-feira, 4 de maio de 2009
às vezes comove-me o pragmatismo desnecessário, comovem-me as palavras ditas por quem se julga técnico do universo. se o universo se erguesse subitamente, se se comovesse, como eu, com estas engenhocas que engonham as formas de agir, talvez então decidisse ser para sempre inanimado. não digo mentiras, como apenas alguns afectos, mastigo os gestos e a relutante falta deles. porque às vezes me comovem os passos, dados ao avesso de qualquer alma, ainda que pequena, ainda que do tamanho do universo ou da mente dos que julgam ter técnica suficiente para o entender.
1 comentários:
Mar,
Não julgando nada, constato sempre que as suas palavras nos absorvem, a cada passo.
Beijinho
António MR Martins
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