segunda-feira, 25 de maio de 2009

vinte e cinco de maio de dois mil e nove. uma data escrita por extenso acarreta dias maiores do que anos. estou sentada à porta de um qualquer prédio, numa rua paralela à minha, mais calma. escrevo, entre os dedos a caneta treme, de frio ou de amor, talvez, ou de outra coisa que não seja nada disso e possa ser, momentaneamente, sinónimo de medo, ou de outras coisas tais. entre as palavras amordaço uma saudade, coisas de quem sente demais, de quem vive pouco, de quem espera que alguma coisa a alcance. subitamente mergulho em memórias de tempos que não tive, espaços onde não estive, afectos que não dei. talvez agora seja o momento de chorar um pouco, verter algumas lágrimas em tom de nostalgia. não me apetece. fecho o caderno e volto-me, vou rua acima até aos semáforos, viro à direita e espero junto à porta do quatrocentos e seis, os números ditos por extenso fazem o corpo sentir-se pequeno.

por: mar


1 comentários:

Blogger tiagoPinheira escreveu...

o tempo as evzes passa tãio rápido.. outras parece uma eternidade..
é estranho mas é muito verdade..


beijinho*

31 de maio de 2009 às 21:11 

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