segunda-feira, 17 de agosto de 2009

racionalizar-te com a ponta dos dedos
em pele viva: creio que é possível.
acidentalmente ver cair o corpo todo,
desfazer-se em ossos, apodrecer
a cadência de um suspiro
até me morrerem todos os timbres de voz.
e morrer na poesia dos teus gestos
parados sobre a memória, gasta
dos dias em queda num calendário velho:
morrer. dentro de mim um ofício de inquietações
e, no meio deste poema, 
tu a seres o buraco aberto, pronto,
à espera do meu caixão.

por: mar


0 comentários:

Enviar um comentário

< home










mar


sobre este mar:

estrelas do mar
maré cheia
um mar de fotos
lugares do mar


arquivo:

março 2008
abril 2008
maio 2008
junho 2008
julho 2008
agosto 2008
setembro 2008
outubro 2008
novembro 2008
dezembro 2008
janeiro 2009
fevereiro 2009
março 2009
abril 2009
maio 2009
junho 2009
julho 2009
agosto 2009
setembro 2009
novembro 2009
dezembro 2009
janeiro 2010
fevereiro 2010
março 2010
junho 2010