sábado, 30 de janeiro de 2010
à janela um coração. caiu. no peito um buraco. se não soubessemos de nós onde nos encontraríamos. penso: amanhã volto que hoje não tenho forças. deixo então que a noite me mate os gestos antes que sejam eles a matá-la. há noite quando a luz fugiu. hoje não volta. quanto a mim sou um humano, tenho dentes, tenho cicatrizes, tenho unhas, tenho pêlos, tenho vontade de voltar. amanhã volto que hoje não tenho forças. tenho fome de beijos. sinto falta de línguas. dessas bocas que afogaram as palavras.
0 comentários:
Enviar um comentário
< home