domingo, 10 de janeiro de 2010

não sei que memória do mar hei-de ter em ti, ou que memória de ti havia de ter no mar, sei apenas que se fecho os olhos me encho todo de ondas, se os abro afogo o mar delas. e nos teus gestos falo, como quem quer dizer os búzios e as conchas, da espuma a crescer nos sentimentos. nos teus gestos mordo areia e recolho estrelas, mato-me de céu no teu reflexo, quando me olho água na tua água. e salgo os pés de vida antes da morte, julgando reinventar outras memórias como as que havia de ter do mar em ti.

por: mar


3 comentários:

Blogger Catarina Fernandes escreveu...

muito bonito =) exelente blog

12 de janeiro de 2010 às 22:14 
Blogger Bruno escreveu...

Para quem gosta do Blogue do Rafeiro, lamento informar que ele colocou um post onde se despede por falta de tempo.
Entendo pois ele escrevia todas as semanas e isso ocupa algum tempo.
Como ele bloqueou os posts no blogue dele, criei um post de agradecimento e despedida para ele saber que tem o apoio dos leitores.

Peço desculpa estar a usar este espaço para passar esta informação.
Obrigado.

13 de janeiro de 2010 às 11:42 
Blogger mario osorio escreveu...

uma dança mar dentro, reflexos e água, lírico até à perdição.

feliz por entrar numa casa, que é de si aberta.

bj

mário

23 de janeiro de 2010 às 12:05 

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